Charles Darwin: Intelecto Brilhante

A você leitor amigo
Escuta o que vou te falar
De um gênio em biologia
E mestre em observar.
Um pouco de Charles Darwin
Agora eu vou contar

Em 12 de fevereiro
O Charles Darwin nasceu
1809 Foi assim que aconteceu
Era filho de Susannah
Robert Darwin, o pai seu

Da cidade de Shrewsbury
Charles era natural
Cidade da Inglaterra
Intelecto genial
Seu estudo é importante
De caráter mundial

O Darwin rato e insetos
Vivia a observar
Seu pai achava que isso
Ia lhe prejudicar
E aos poucos, os animais
Começará analisar

Por causa desse fetiche
o pai de Darwin temia
Que pra fazer outra coisa
Capaz ele não seria
E achava que seu nome
O Charles desgraçaria

Tinha uma habilidade,
Talento para caçar
E através disso aprendeu
Animais, observar
Sobre a Origem das Espécies
Decidiu se aprofundar

Num curso de medicina
Decidiu se ingressar
Seguindo os passos do pai
Queria continuar
Mas por não gostar do curso
Decidiu abandonar

O que seu pai lhe deixou
É difícil calcular
Propriedades a ponto
Dele nem mais trabalhar
Tudo para seu sustento
E assim poder se fartar

Duma igreja Anglicana
O Charles participou
E durante um bom tempo
A ela se dedicou
Apedido de seu pai,
Foi quem o aconselhou

Porém não ficou feliz
Com o que lá aprendeu
O que lá ouviu não era
Coisa dos princípios seus,
Lutou por um ideal
Até o dia que morreu

Segundo o que Darwin ouviu
De lá não aprovou nada.
Da teoria de quando
A Terra fora criada
A teoria era
Uma data incomprovada:

Que em 23 de outubro,
Às 9 horas do dia
Ano 4.004
Essa era a teoria,
E que as espécies vivas
Mudança não sofreria.

Paixão pela natureza
O Charles desenvolveu,
Em uma tripulação
Seu professor lhe envolveu
Pra mapear os lugares
Seria o trabalho seu

Essa viagem de Darwin
Durou mais 5 anos
Fez bastantes descobertas,
Veio muitos desenganos
Em toda sua jornada
Por mares e oceanos

Seus conceitos defendendo
Sempre, o seu ponto de vista
Ele, que incorporou
O modo naturalista
Todas suas descobertas
Foi uma grande conquista

Seu dever era fazer
Companhia ao capitão
Nesse tempo ele cumpriu
Fielmente a função
Não tinha curso acadêmico
Mas tinha o dom da razão

Aproveitando em paradas
Muitas coisas coletava
Rochas, fósseis e insetos
E animais que encontrava,
Instrumento de estudo
Que ele mesmo empalhava

Em cada porto enviava
O que havia encontrado
Pra Henslow na Inglaterra
Pra ser analisado
Escrevera um diário
Sobre o que havia estudado

Quando o Darwin voltou
Já estava convencido
Que as espécies animais
Mudanças tinham sofrido
Porém não sabia como
Isso havia acontecido

Junto de Richard Owen
A pesquisa analisou
Todo seu material
O Charles classificou
E uma zoologia
Em um livro publicou

UM livro de Thomas Malthus,
Interesse despertou
Do crescimento animal
Depois ele constatou:
Ai estava a resposta De algo que procurou

O que permitiam isso
Eram as alterações
Que geometricamente
Sofrias as populações
Amenos que impedidas
Havia transformações

A muitas alterações
Fez com que tudo mudasse
Deixando que o indivíduo
Vivesse e prosperasse
Enquanto os que não mudavam
Dificuldade encontrasse

No que apresentou Lamarck
Fez uma alteração
No exemplo das girafas
Que tinham um pescoção
Que pra alcançar comida
Foi ficando esticadão

Porém Darwin promoveu mudança fundamental
O que ocorria não era
Nada sobrenatural
Só sobreviviam os que tinham
Seu tamanho especial

“Transmutação das espécies”
Chegara a publicar
Livro sobre tais mudanças
Que muito tinha a contar
Mas explicá-la a todos
Decidiu não arriscar

De todas suas obras
Há uma em especial
“A origem das espécies
Por seleção natural”
Só depois de 20 anos
De sua viagem naval

Que após ter recebido
Carta de um naturalista
Alfred Russel Wallace
Que seguia a mesma pista
Vendeu milhas de exemplares
Fora uma grande conquista

1250 Os livros que publicaram
Que em um único dia
Os mesmo se esgotaram.
Mas os membros da Igreja
Com isso se rebelaram

Mesmo Darwin não usando
A palavra “evolução”
Levantou uma polêmica
Sobre uma situação
A discórdia da Igreja
Em termos de criação

Foram anos de debates
E ferozes discussões
O lado evolucionista
E o das religiões
Debates que Darwin teve
Poucas participações

O Richard Owen foi
Um dos seus adversários
Com que o bispo de Oxford
Com extensos comentários
E Samuel Wilberforce...
Contra ele foram vários

Mas Darwin não teve apenas
Seus muitos opositores
Contava com a ajuda
Dos amigos defensores
Da batalha evolutiva
Eles foram os autores

Geólogo Charles Lyell,
Thomas Henry o defendeu
Juntos de Joseph Hooker
Que apoio ofereceu
Em debates que o Darwin
Tão pouco apareceu

Deixou em seu escritório
Marcos de uma obra extensa
Fruto do seu grande estudo
Uma variedade imensa
De animal à vegetal
Espécies e as diferenças

Morreu em 72
19 de abril
A Igreja foi sempre contra
Tudo que ele descobriu
Homem inteligente e sábio
Bom estudo transmitiu.

Ao lado de Isaac Newton
Seu corpo foi enterrado
“Abadia de Westminster”
Assim homenageado
Seus estudos hoje em dia
São muito valorizados.

Charles Darwin intelecto brilhante

Adriano Alves Bezerra – Colégio PREMEN

TV Itararé

Revista Genética na Escola

http://www.uepb.edu.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2987&Itemid=745

No ano em que se comemora o bicentenário de nascimento de Charles Darwin, a Universidade Estadual da Paraíba desenvolveu uma série de ações para divulgar a teoria da evolução junto às instituições de ensino. Entre as atividades, figura o Projeto de Extensão Exposições Científicas nas Escolas, oriundo do curso de Biologia da UEPB. A iniciativa, que envolveu oito escolas estaduais de Campina Grande e 800 alunos do Ensino Médio, alcançou tamanho êxito que integra a mais recente publicação da Revista Genética na Escola. A Revista é semestral e on line, advinda da Sociedade Brasileira de Genética.

Tudo começou em agosto de 2008, quando 250 estudantes de graduação do curso de Ciências Biológicas da UEPB foram convidados a ler, na disciplina Práticas Pedagógicas em Ciências Biológicas, as obras “Darwin: do Telhado das Américas à Teoria da Evolução” (de autoria de Nélio Bizzo), e “Evolução Biológica: ensino e aprendizagem no cotidiano de sala de aula”, de Silvana Santos. A partir dessas leituras, os graduandos foram convidados a criar painéis feitos de TNT e giz de cera para composição de uma exposição itinerante, que seria mostrada a professores da rede pública em um curso de formação continuada. Ao longo desse processo de preparação da exposição, uma das produções que se destacou foi o “Cordel do Darwin”.

A inspiração surgiu quando alguns estudantes de uma das turmas assistiram a uma palestra ministrada pelo cordelista Josenildo Maria de Lima, que utiliza cordéis para ensinar as leis da Física. Josenildo foi convidado a ensinar aos alunos da Biologia na elaboração das estrofes e das rimas próprias da literatura de cordel. Os diferentes capítulos do livro de Nelio Bizzo foram subdivididos entre os diferentes grupos de uma turma, os quais se responsabilizaram por sintetizar as ideias principais em versos. O “Cordel de Darwin” é composto por dezesseis estrofes que retratam os principais eventos narrados no livro e é encerrado com uma estrofe específica sobre a teoria sintética da evolução. A partir da letra do cordel, Elnathan Monteiro da Silva, músico e licenciando em Biologia, criou o “Forró do Darwin”. Tanto o Cordel quanto o Forró têm sido utilizados nas escolas como modelo para produção e transformação de literatura e conceitos científicos em outras linguagens.

O Projeto é de autoria de Allysson Allan de Farias, Ednno dos Santos Almeida, Raissa Azevedo Brasileiro, Uirá Souto Melo, Marina Tanieri de O. Soares, Alexandre Sarmento Queiroga, Laura Maria Marinho A. Barbosa, Evaldo de Lira Azevedo, sob a coordenação da professora Silvana Santos. Conforme Silvana, a publicação na Revista Genética na Escola veio elevar ainda mais o empenho dos estudantes envolvidos na atividade. “Eles foram muito dedicados e criativos. Trabalharam muito para o sucesso do Projeto, que terminou se transformando num artigo de uma das revistas mais importantes do País nesse segmento. Estamos muito felizes”, ressaltou.

Quem desejar ler o artigo na íntegra deve acessar o endereço:

http://www.geneticanaescola.com.br/ano4vol2/MS02_002.pdf

Sobre a Revista Genética na Escola

A Revista Genética na Escola, on-line, tem como objetivo subsidiar debates e reflexões sobre o ensino e a aprendizagem de genética. O público-alvo é de professores do ensino médio e superior. Dentro de suas diferentes seções, a revista oferece oportunidade aos autores de submeterem artigos sobre “Temas atuais em genética”, “Atividades práticas”, “Trabalhos clássicos” e “Metodologias alternativas” que abordem uma das seguintes áreas: Genética Humana e Médica, Genética do Desenvolvimento, Genética Vegetal, Genética Animal, Genética Evolutiva, Genética de Microorganismos, Mutagênese e Ensino de Genética.